Offline
MENU
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/77667/slider/477dbd8786b3954e2377fb5fdfd80649.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/77667/slider/9fbaf484071dd0305733511f14837610.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/77667/slider/762cd99bf7b3951ebbb91920c38e07db.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/77667/slider/65e3a4847f40c89d10c563757c9dba72.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/77667/slider/ecc59094b2c5a6e86ee4eb1de056715d.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/77667/slider/c1b2b3a8dbdb701da23636c568651f43.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/77667/slider/45186dc6bd4af1cc5cab79249450fcbd.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/77667/slider/1714c865cdedce8914d10569363a089e.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/77667/slider/1e3b32ae7a30cdc24e6e7005c16bd9b7.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/77667/slider/a5168c12f2607bbef080706a87f1292c.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/77667/slider/220e8f11855ba84f2d13f348e0ff9a80.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/77667/slider/59faca0838d0d7a2eee72ef82b54875e.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/77667/slider/debe1e6073b20d74019abb40da720b51.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/77667/slider/6e6c818c9d073e28de89238bdfd89f8a.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/77667/slider/82414a909c1fc77448e797f111fa5cca.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/77667/slider/989f50b9fedef87c0f44b4ec0ba7a9ef.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/77667/slider/9f2071a1b21c9c3b9c8c0f50bf742844.jpg
Unicef lança agenda de proteção a crianças e adolescentes de periferia
Objetivo é apoiar municípios vulneráveis em 8 capitais brasileiras
Agência Brasil - Por Tâmara Freire
Publicado em 05/11/2025 08:01
Novidades
© Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lançou nova edição da Agenda Cidade Unicef para orientar ações de proteção a crianças e adolescentes em favelas, periferias e outros territórios vulneráveis de oito capitais brasileiras: Belém, Fortaleza, Manaus, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e São Paulo.

Nessas cidades, mais de 2.200 crianças e adolescentes foram vítimas de mortes violentas entre 2021 e 2023 e aproximadamente 14.200 sofreram alguma forma de violência sexual, conforme dados do próprio Unicef e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Segundo o chefe de governança do Unicef no Brasil e coordenador da Agenda Cidade Unicef, Paulo Moraes, o objetivo é contribuir para aprimorar o trabalho que os municípios já precisam fazer, por meio de uma série de atividades de formação, de aprimoramento institucional, de criação de instrumentos administrativos, como decretos e portarias.

"É um trabalho de apoio aos municípios, para que se articulem e desenvolvam ferramentas para fazer a prevenção primária. O menino, estando na escola, com direito à saúde, com espaços de convivência cidadã, onde ele possa circular, ele não terá o seu caminho de casa para a escola, obstaculizado por algum episódio de violência, é isso que a gente quer que a prefeitura garanta", diz Moraes.

As ações são pensadas de acordo com a realidades local, mas o Unicef também organiza espaços para a troca de experiências entre as cidades participantes. As intervenções estão estruturadas em cinco eixos integrados:

  • Educação de qualidade
  • Inclusão produtiva
  • Serviços de proteção
  • Saúde integral e bem-estar
  • Voz ativa na construção de soluções

"Por exemplo, na saúde, vamos trabalhar com os profissionais da atenção básica, para que eles melhorem a notificação de violências. Nas escolas, vamos trabalhar ferramentas de busca ativa das crianças evadidas e caso essa escola tenha também alguns episódios violentos, a gente trabalha com ações de cultura de paz", acrescenta o coordenador do programa.

Outro foco de preocupação são os efeitos das operações policiais. Pesquisas recentes divulgadas pelo fundo mostraram o impacto dessas incursões na educação e na saúde das crianças e adolescentes de regiões periféricas do Rio de Janeiro.

"Essas operações não têm resolvido a questão a que se propõe: de enfrentar a violência armada e o tráfico. E têm trazido prejuízos enormes para as crianças que vivem nesses locais. É uma infância que aprende menos, que tem menos acesso a saúde, que tem mais episódios de saúde mental deteriorada. Então, vamos ter articulações que também transcendem o plano do município, com o sistema de Justiça e segurança, ou seja, o Judiciário, o Ministério Público, Defensoria e as polícias", destaca Paulo Moraes.

Fonte: Agência Brasil
Esta notícia foi publicada respeitando as políticas de reprodução da Agência Brasil.
Comentários